sábado, 24 de julho de 2010

livro on line ^^

Ayhauska é a Mestra no Caminho de IÓ
Ana Vitória Vieira Monteiro

Versão para eBook
eBooksBrasil

Esta obra é fruto de experiência única, obtida por meio de uma Planta de Poder, a Ayahuaska, aliada à Magia do Mito com os deuses ancestrais.

livro on line de vivencia no caminho espiritual intereçante esse livro é doido mais intereçante recomendo sao poucos os livros assim de vida esse é o link http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/caminhoio.html

O Incenso de Ketoret

Traduzido por Gabriela Ayres Em março de 1988 foi encontrado em uma caverna de Qumran, uma pequena jarra que continha um oléo avermelhado. Acredita-se que é a única amostra sobrevivente de um óleo balsâmico, descrito na Toráh para ungir o Mishkan (Tabernáculo) e seus vasos, assim como os kohanim, sacerdotes e reis de Israel. O óleo – quando foi encontrado – tinha uma consistência como o mel. A jarra em que o encontraram, estava embrulhada em folhas de palmeiras, cuidadosamente dobradas e preservadas em um poço com profundidade suficiente para evitar que se desperdiçasse devido às intempéries do tempo externo da zona. Quatro anos depois, descobriram 600 quilos de uma substância orgânica avermelhada dentro de um silo, construído com rochas, em outra parte do complexo de Qumran. Uma série de análises determinaram que a dita sustância avermelhada continha pelo menos oito das onze espécies que eram utilizadas em Pitum haQetoret (mistura de incenso) e oferecidas no Templo.
Alguns anos mais tarde, foi apresentado uma amostra perante dois rabinos que a deram à seus próprios profissionais químicos para analisar a qualidade orgânica, e sugeriram que se queimasse uma porção dessa mistura com propósitos científicos (para tal, utilizaram ácido cloridrico e fogo). Também foi sugerido que a queimasse junto com outras duas espécies que se escontraram no outro lado da caverna.
Os resultados foram assombrosos. Se por um lado, as espécies haviam perdido algum traço da sua potência ao longo dos milênios desde seu enterro, por outro ainda eram poderosas. O resíduo da fragrância permaneceu nos arredores por inúmeros dias depois da experiência. Muitas pessoas informaram que seus cabelos e roupas consevaram o mesmo perfume. Ainda mais assombroso, a área onde foram queimadas as espécies, mudou radicalmente já que estava infestada durante meses, com formigas, mosquitos e outros insetos, que logo depois da experiência do incenso, desapareceram magicamente.
Depois de Ketoret, nenhum inseto foi visto por um bom tempo. Isto traz lembrança da Mishná em Avot 5:5 (Talmude) que diz que não havia moscas na área do Templo.
O poder e efeito prolongado do Ketoret estão também escritos no Talmude Yoma 39b, que as cabras em Jericó (ao norte de Qumrán) espirravam ao sentir o cheiro do Ketoret, e as mulheres não precisavam se perfumar. Em Jerusalém as noivas não precisavam usar seu perfumeiro (um pingente com misturas de ervas) em virtude do dulcíssimo e onipresente cheiro do Ketoret.
O Ketoret e a Bíblia
No Talmude (Arajin 16ª) está escrito que em Beit haMikdash (Templo), o Mishkán (Tabernáculo) assim como os vasos sagrados, o Aron Hakodesh (Arca sagrada), a Menoráh (o candelabro), o Mizbeaj haKetoret (Altar do Incenso), as roupas do Cohen Hagadol (Sumo Sacerdote), as cinzas dos sacríficios, etc., não eram só arterfatos físicos, mas sim, representavam níveis espirituais para estar mais perto de Deus. O mesmo acontece com o Óleo (Shemen) e o Ketoret.
Da leitura de Exôdo 30, podemos destacar que o óleo da unção e o Ketoret estão muito ligados um ao outro, já que contêm várias especiarias iguais.
Outra coisa que podemos destacar é que ambos são muito sagrados. Sagrado em Hebreu se diz Kodesh, quando algo é Kodesh se deve afastar-se e ser mantido separado, adquirindo por tanto o poder de santificar e elevar tudo ao redor (Shabat Hakodesh, Torat Hakodesh, lashon Hakodesh, Ierushalaim Ir Hakodesh, etc.).
Da Kabalah, podemos dizer que o incenso consistía em dez perfumes ou especiarias com uma agradável fragância, e uma especiaria a mais, jelbená (gálbano), com un cheiro horrível. Essas espécies eram misturadas para serem usadas no Templo. Como as onze especiarias representavam as dez, mais uma sefirot (ou originária) da Árvore da Vida do Universo de Tohu (caos), se diz entre tanto que representam a completa retificação do mal. Isto é indicado pela junção da 11ª especiaria, gálbano, que faz menção a elevação do mal retornando ao reino sagrado.
O Talmude (Shabat 89ª) ensina que Moisés foi instruído sobre o mistério do incenso pelo Anjo da Morte (o Anjo da Morte revelou a Moisés que o Ketoret tem poder de anular um decreto maligno, ainda que fosse o da morte).
Por que o Ketoret supera a maldade da morte? De onde sai o seu poder? Obtêm-se do fato da pulverização das especiarias se assemelharem ao rompimento da morte das sefirot originais. As sefirot originais dão luz com uma pequena porção de escuridão. A escuridão não poderia se manifestar como “mal” integro até que a luz fosse “pulverizada”. O rompimento da luz se demomina morte e escuridão. Mas o Ketoret, na precisa forma que está, e especialmente pelo número e natureza dos seus ingredientes tem o poder de sobrepôr-se a morte e a escuridão, e tranformar completamente o mal, tanto em nós e no mundo, no bem.
O Jelbená
O incenso consistia em dez especiarias, ou perfumes, com boas fragrâncias e uma 11ª, gálbano, com um cheiro horrível que se refere a elevação do mal no reino sagrado.
É interesante observar que o jelbená, uma das quatro especiarias mais importantes do Ketoret, descrita no Toráh, corresponde a nada mais nada menos que o carbono, ao carbono animal, um dos quatro elementos primários encontrados no Universo, que junto com o oxigênio eram essenciais para manter a vida!
Continuando com a idéia das dez fragrancias especiais e uma desagradável, o Talmude diz: (Keritot 6b): Todo jejum coletivo que não inclua os pecadores de Israel, não é jejum”.
Isto tem a ver com o fato de que o incenso tinha jelbená. Assim como o jelbená, era preciso que o incenso adquirisse esse aroma, uma congregação não está completa sem alguém que tenha errado e queira redimir-se através do arrependimento. Em particular quando um castigo era decretado contra Israel devido a alguma má ação, este mesmo mal deve ser elevado. Entre tanto, a idéia de trasformar o mal, o elevando novamente a sua fonte no sagrado está incorporanda no incenso. É por essa razão, que todo jejum coletivo deve incluir os pecadores de Israel.
A Toráh menciona quatro especiarias fundamentais para o Ketoret: Bálsamo, estacte, gálbano e frankincenso puro. É somente através da trasmissão oral que conhecemos as outras sete, somando um total de onze. Os sábios, tentam nos explicar, de que maneira se menciona na Toráh, repetindo duas vezes, a palavra “samim”, ou especiarias. A Toráh não especifica quais eram.
O Talmude mais uma vez explica as propriedades do Keroret:
Keritot 6ª: “De que era composto o Ketoret? Continha 368 maneh (medidas). 365 correspondiam ao número de dias do ano solar, uma medida por dia: meia pela manhã e meia a noite. As outras três são aquelas que o Cohen Hagadol (Sumo Sacerdote) traria (ao Sancta Sanctorum) como dobro da porção no “Iom Kipur”
Existe uma súplica, dizendo que nossa oferta seja agradável e aceitável a Deus. O Ketoret tem o poder de anular os efeitos do Lashon Hará (palavras torpes, fofocas, insultos, ofensas verbais, literalmente, a “lingua afiada”). Aqui devemos frisar que a Toráh e a súplica são a forma mais poderosa de utilização da linguagem para o bem. Às vezes, é muito fácil dizer palavras, aquelas que não são nossas e acostumamos repeti-las a ponto de perderem a profundidade e o significado. Mas o segredo da verdadeira súplica é nos colocarmos atrás das palavras, de convertê-las em ações, especialmente aquelas que foram pronunciadas para purificar durante milênios
essa materia muito boa pequei nesse sait confiram la tanbem varios assuntos muito intereçantes ^^
http://www.deldebbio.com.br/index.php/2010/04/15/o-incenso-de-ketoret/#more-3400

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Alquimia Oriental

O que é alquimia Oriental?
Inicialmente a alquimia tinha como objetivo a transmutação dos metais em ouro através da pedra filosofal, que nada mais é do que um elixir de elaboração complexa. Também buscava criar "elixires" para o longevidade.
A alquimia chinesa surgiu depois do desenvolvimento das sabedorias chinesas ( Confucionismo, Budismo e Taoísmo ) quando os sábios adotaram as técnicas artesanais dos curandeiros. A sabedoria do Tao ( caminhar conscientemente ) faz com que o alquimista não seja somente um artesão e "mágico", mas também um sábio.
Os alquimistas orientais buscavam sua compreensão baseada na teoria do Yin e Yang ( energias opostas porém complementares ) e nas transformações das energias ( estudadas no Tratado das Transmutações – I Ching ). Diferente dos alquimistas ocidentais acreditavam que a operação alquímica era feita no próprio corpo do alquimista e não no forno ou em vasos. Esta alquimia interna conferia ao adepto o pode de levitar, tornar-se invisível e transformar metais em ouro.

I Ching: É o grande tratado do Yin e do Yang, constituindo a estrutura fundamental do pensamento chinês.
Feng Shui: É um estudo profundo das inter-relações entre o ambiente e as pessoas.
Fitoterapia Chinesa: Utiliza as plantas de acordo com os princípios energéticos segundo a medicina tradicional chinesa ( sabor, natureza, ação dos canais, direção do fluxo energético ) para harmonizar o corpo.
Auriculoacupuntura: Através de estímulos em pontos do pavilhão auricular, que agem sobre os órgãos, vísceras, glândulas, sistema nervoso, promovem o equilíbrio do corpo humano.
Jao Tche Do: Técnica de manipulação de colona, criada pelo mestre coreano Eui Hak Choi para correção postural e alinhamento do quadril, lombar, torácica e cervical.

cultura islâmica


CIVILIZAÇÃO
A rica tradição cultural do mundo árabe – que deu inestimáveis contribuições para a humanidade no campo da teologia, da filosofia e das ciências – é tema do recém-lançado O Islã clássico
ROBERTO C. G. CASTRO

Uma das mais exuberantes culturas erguidas durante o primeiro milênio, a civilização islâmica legou à humanidade valiosas conquistas em vários ramos do saber – obtidas principalmente durante o califado dos obássidas (750-1055), que tinha sede em Bagdá. Na medicina, por exemplo, os sábios muçulmanos – entre eles Avicena (939-1037) – escreveram centenas de tratados, em que sistematizaram todo o conhecimento médico produzido até então. Al-Kindi (801-873) compôs mais de 250 trabalhos sobre física, química, psicologia e filosofia, entre outras áreas. A álgebra é uma ciência tipicamente árabe, criada por Al-Khwarizmi (780-850) na Casa da Sabedoria (Bayt al-Hikma), uma efervescente universidade fundada pelo califa Al-Ma’amun (813-833). Traduções e comentários das obras de Platão e Aristóteles, feitas pelos eruditos muçulmanos da época, foram responsáveis em boa medida pela preservação da filosofia grega durante a Idade Média. Com todo esse esplendor científico – e as possibilidades de reflexão e de inspiração que ele oferece –, a cultura árabe permanece, porém, praticamente desconhecida no Ocidente, que ainda parece ver no Oriente muçulmano somente exemplos de radicalismos e intolerância.
Eliminar esse persistente desconhecimento da rica tradição islâmica entre os ocidentais é um dos objetivos do livro O Islã clássico – Itinerários de uma cultura, lançado recentemente pela Editora Perspectiva. Com 870 páginas, a obra traz 22 artigos de vários especialistas, que abordam diferentes aspectos da cultura árabe, desde literatura, teologia e filosofia até direito, ciência e política. “Que se pense na Baixa Idade Média e no intenso diálogo de Santo Tomás de Aquino com os filósofos árabes Avicena e Averróis, para nos darmos conta da urgência dessa reflexão retardatária entre nós, uma vez que nem sequer os departamentos de Filosofia, em que se estuda a filosofia medieval, apresentam uma disciplina voltada para a contribuição islâmica”, afirma, no prefácio do livro, a professora Olgária Matos, do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. A organização da obra é da professora Rosalie Helena de Souza Pereira, doutora pela Universidade de Campinas (Unicamp) com uma tese sobre o pensamento político de Averróis (1126-1198).
Poesia pré-islâmica – Embora profundamente moldada pelo Islã – religião fundada no século 7 pelo profeta Muhammad ibn Abd Allah (Maomé) –, a cultura árabe ostenta marcas de suas raízes pré-islâmicas, preservadas pelas poesias compostas durante a Jahiliyya, o “tempo da ignorância e da indisciplina”, como é chamada a época anterior ao advento do islamismo. “No que concerne ao mundo árabe, não se pode falar de cultura em sentido amplo, tampouco analisar os traços mais genuínos da tradição árabe, sem remontar aos textos pré-islâmicos, primeira e única fonte de sua vida social e espiritual mais antiga”, afirma a professora Aida Ramezá Hanania, docente de Cultura Árabe do Departamento de Letras Orientais da FFLCH, que assina o artigo “O patrimônio literário pré-islâmico e sua repercussão na cultura árabe”, publicado em O Islã clássico.

Isolada, inóspita e desértica, a Península Arábica – destaca Aida – abrigou um povo que permaneceu estritamente dentro de seus limites geográficos. Era formado por nômades simples e rudes, que erravam pelos desertos do norte e da região central da Arábia. De formação tribal, exercia atividades pastoris e se amparava no credo politeísta e idólatra. “Num mundo estruturado pela solidão, pelo vazio e pelo silêncio que eloqüentemente o povoa, num mundo privado de emoção telúrica e que tem como constantes a aridez, a invisibilidade e a monótona sucessão do tempo, o homem volta-se inapelavelmente a si mesmo e a seu meio, perscrutando-o e revelando-o poeticamente, em filigrana, fazendo emergir, a um tempo, o particular e sua ligação com o universal”, escreve Aida, explicando as mais profundas origens da poesia pré-islâmica.
Esses valores estão expressos no poema Hutba, de Quss Ibn Saida, orador e poeta do século 6, em que convida os membros de sua tribo, Iyad, a ler a mensagem escrita na natureza e nos homens, em tradução de Helmi Nasr:
Ó gente! Ouvi e meditai!
É certo que quem vive morre
E quem morre finda
E o que tiver que ser será.
(Contemplai) a noite escura
O dia sereno
O céu, com suas constelações!
E estrelas, que brilham
E mares, que se agitam
Montanhas assentadas
A terra, que se estende
Rios que correm
Não vedes que no céu há notícias
E na terra, sinais?
Por que será que os que se foram não voltam?
(…)
Neste ir-se das antigas gerações, há para nós luz interior
Quando vi ondas de morte chegando, sem que saibamos de onde procedem
E vi meu povo ser por elas tragado, tanto os pequenos como os grandes!
E vi que não volta o passado, nem retorna quem se foi
Então me convenci de que também eu irei para onde meu povo está.
O Corão – O grande marco da cultura islâmica foi a visão que Muhammad teve do arcanjo Gabriel, no Monte da Luz (Jabal al-Nur), perto de Meca, na Arábia, em agosto de 610. Naquela ocasião, sob as ordens de Gabriel, Muhammad pronunciou os primeiros versos do que viria a ser o Corão (Al-Quran): “Lê em nome de teu Senhor que criou; criou o homem de um coágulo. Lê que teu Senhor é Dadivoso; que ensinou com o cálamo, ensinou ao homem o que ele não sabia”.
A partir desses versos, formou-se uma obra monumental, que até hoje influencia a vida de milhões de seres humanos. Como explica o professor Jamil Ibrahim Iskandar, da PUC do Paraná – autor do artigo “Al-Quran: o Corão, o livro divino dos muçulmanos”, também publicado em O Islã clássico –, a revelação do livro completo, com 114 capítulos ou suras (suwar), se deu ao longo de 23 anos, de 610 até 632, data da morte do profeta. Em Meca, foram revelados 86 capítulos, que, por isso, são chamados de “mecanos”. Após a fuga de Muhammad para Medina, em 622 – fato conhecido como Hégira, que dá início ao calendário islâmico –, foram compostos os demais 28 capítulos, conhecidos como “medinenses”. “Durante os quase três primeiros anos, as revelações recebidas por intermédio do arcanjo eram transmitidas por Muhammad apenas àqueles que pertenciam a seu núcleo familiar. Por volta de 612, o profeta recebeu de Deus a ordem para iniciar o seu apostolado público”, afirma Iskandar.

Muhammad prega o Corão: a verdade revelada
Segundo o professor, à medida que Muhammad recebia as revelações do arcanjo Gabriel e as transmitia a seus seguidores, anotações iam sendo feitas em folhas de tamareira, pedaços de couro fino, ossos de camelo ou de ovelha, telas de seda e em papéis oriundos da Índia, entre outros tipos de material. “O próprio profeta ditou aos ‘escribas da revelação’ cada versículo, cada capítulo, o que permite afirmar com segurança que não houve qualquer tipo de alteração ou manipulação da mensagem original da Escritura sagrada”, destaca Iskandar. “Há apenas os escritos originais e, neles, nenhuma modificação foi feita. Nada no Corão pode ser considerado apócrifo. Até hoje, o livro sagrado permanece em sua forma originária e íntegra.”
Escolas teológicas – A revelação do Corão não somente representou o advento de um livro de orientação espiritual, ética e social. Ela também gerou um rico pensamento teológico – traduzido pelo termo árabe kalam –, que fez surgir diferentes movimentos de teólogos, empenhados em decifrar, interpretar e ensinar a palavra divina. Duas dessas “escolas” teológicas do kalam – a mutazilita e a asarita – são analisadas pelo professor Tadeu Mazzola Verza, da Universidade Federal da Bahia, no artigo “Kalam: a escolástica islâmica”.
Segundo Verza, o mutazilismo – fundado por Wasil Ata, morto em 748 – foi a doutrina oficial dos abássidas na primeira metade do século 9. Apesar disso, foi condenado e teve a maior parte de suas obras destruídas, principalmente devido ao caráter racionalista de seus seguidores. Para eles, é obrigação da razão elevar-se a Deus e buscar entendê-lo, pois isso é da natureza da própria razão, e não um comando da Lei sagrada. “Se a Lei não tivesse existido, segundo essa posição, ainda assim seria função da razão buscar Deus, pois o conhecimento de Deus não seria pautado pela Lei, mas pela razão; interpretar o Corão e não tomá-lo literalmente faria parte dessa obrigação”, escreve Verza. A preocupação em defender a fé contra os infiéis de seu tempo inspirado no masdeísmo (religião persa), no maniqueísmo e, mais tarde, na filosofia grega – acrescenta o professor – é a principal característica do mutazilismo como doutrina.
Essa visão racionalista da fé, proposta pelos mutazilistas, contribuiu para o surgimento da escola dos
Al-Farabi, o primeiro e mais influente dos pensadores ligados à falsafa, a filosofia de inspiração grega escrita em árabe, e Averróis (acima), outro marcante filósofo islâmico: pensamento que busca explicar a sociedade com base na razão, e não apenas na revelação divina
asaritas, fundada por Abu al-Hasan al-Asari (873-941). De acordo com Verza, Al-Asari inaugurou um caminho intermediário entre o racionalismo dos mutazilitas e a absoluta literalidade na interpretação do Corão, defendida pelos teólogos ortodoxos, que criticam tanto mutazilitas como asaritas. “O caminho intermediário inaugurado por Al-Asari deveria antes ser legitimado: deveria ser demonstrado que era possível discutir teologia considerando os conceitos trazidos pela filosofia grega, sem que isso configurasse inovação”, afirma Verza. Al-Asari demonstrou isso dizendo que a acusação de inovação feita pelos ortodoxos contra os asaritas era também uma inovação, pois eles condenavam atos que o profeta não condenara.
Filosofia grega – Além do kalam, outro movimento surgiu no mundo árabe, igualmente interessante e enriquecedor. Trata-se da falsafa, termo aplicado à filosofia de inspiração grega escrita em língua árabe, a partir do século 8. Tomando de empréstimo noções elaboradas pelo platonismo e pelo aristotelismo tardio, os filósofos do Império Islâmico formularam um pensamento que explicava racionalmente a civilização islâmica – até então baseada somente na aceitação incondicional do Corão e da tradição –, criando, assim, uma filosofia teísta fundada na razão, como analisa Rosalie Helena de Souza Pereira na apresentação de O Islã clássico. “Com os sistemas e as categorias da razão grega, os filósofos muçulmanos explicaram temas relativos à fé, como a criação do universo, a eternidade de Deus, a vida após a morte, o fenômeno da profecia, a mediação dos anjos entre os homens e Deus, a existência de milagres e outras tantas crenças religiosas.”
Essas características estão bem presentes nas obras de Al-Farabi (870-950), o primeiro e mais influente dos pensadores ligados à falsafa, como afirma o professor Rafael Ramón Guerrero, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, no artigo “Al-Farabi: o filósofo e a felicidade”, um dos textos de O Islã clássico que tratam dos filósofos muçulmanos.  Segundo Guerrero, Al-Farabi foi o primeiro pensador do Islã a construir um sistema metafísico, produzindo também uma ampla exposição do neoplatonismo árabe e da filosofia de Aristóteles. “Al-Farabi reinterpretou o conjunto do Islã a partir de seu ponto de vista filosófico, trazendo uma nova luz aos diversos aspectos da vida islâmica, desde a teologia até a organização da sociedade”, diz o professor. “Sua filosofia adquire um caráter essencialmente político, uma vez que seu objetivo final consistiria em modificar os próprios fundamentos da comunidade muçulmana, com o fim de a integrar em outros diferentes, cuja fonte já não seria apenas a lei divina, mas também uma lei procedente da razão humana, como duas expressões de uma e mesma lei ou verdade.”
Orientado pelas obras de Platão e Aristóteles, Al-Farabi buscou definir as condições racionais que permitem ao homem alcançar a felicidade, continua Guerrero. A felicidade a que se refere o filósofo, porém, não é a felicidade tal como entendida no Corão, que se refere ao estado em que se encontrarão os bem-aventurados no Paraíso. “É uma felicidade que o homem, na atualização de suas potencialidades individuais, só poderá alcançar pelo cultivo das virtudes morais e intelectuais, mas que só pode ser atingida no interior de uma sociedade.”
Outros grandes filósofos muçulmanos, como Avicena, Avempace e Averróis, também são temas de artigos publicados em O Islã clássico. O livro traz ainda textos sobre a mística muçulmana, uma tradição que cultiva o conhecimento através da iluminação, da razão e da purificação do adepto. Iniciada no século 12 com a fundação da Escola da Iluminação (Al-Israq), na Pérsia, esse misticismo filosófico caracterizou a filosofia islâmica posterior. Outros textos de O Islã clássico analisam o direito e o pensamento político islâmico medieval. A última parte do livro é dedicada à presença do Islã no judaísmo e no cristianismo
O Islã clássico – Itinerários de uma cultura, de Rosalie Helena de Souza Pereira (organização), Editora Perspectiva, 870 páginas, R$ 95,00.

_________________________________________ A presença do Islã no Ocidente

O Islã está mais presente na cultura ocidental do que se imagina. Essa é uma conclusão a que se pode chegar ao ler a última parte do livro O Islã clássico – Itinerários de uma cultura. Nela, quatro textos destacam a influência de pensadores muçulmanos em importantes autores do Ocidente.
Nada menos que a Divina Comédia, obra-prima do poeta florentino Dante Alighieri (1265-1321), sofre a influência de fontes islâmicas, como mostra o professor Helmi Nasr – docente de Língua Árabe do Departamento de Letras Orientais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP –, no artigo “A escatologia islâmica na Divina Comédia”. Nasr lembra que foi o arabista espanhol Miguel Asín Palacios, no livro La escatologia musulmana en la Divina Comédia, publicado em 1919, quem primeiro apontou a contribuição da cultura árabe para a criação de Dante. “No parecer do autor, a arquitetura dos reinos celeste e infernal e a própria narrativa da viagem ao além, no poema dantesco, têm sua fonte de inspiração nas tradições islâmicas.”
Outro pensador que recebeu influência islâmica foi o filósofo catalão Raimundo Lúlio (1232-1316), como mostra Victor Pallejà de Bustinza, professor da Universidade de Alicante, em Valência, na Espanha, em outro artigo. Também baseado em pesquisas de Asín Palacios, Bustinza destaca a influência de Ibn Arabi (1165-1240) sobre o catalão.
Outros artigos, de autoria de Nachman Falbel, professor do Departamento de História da FFLCH, e de Cecilia Cintra Cavaleiro de Macedo, do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, abordam, respectivamente, o pensamento de Saadia al-Fayyumi (892- 942) e de Avicebron (1022-1070), ambos pensadores judeus com influência muçulmana.
O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divihttp://espaber.uspnet.usp.br/jorusp/?p=388

terça-feira, 20 de julho de 2010

Leonard Cohen Hallelujah!


Leonard Cohen escreveu e compôs "Hallelujah", editado em "Various Positions", de 1985, mas a interpretação de Jeff Buckley, no "Grace", de 1994, aperfeiçoou extraordinariamente o tema. Diz-se que Cohen, depois de ouvir Buckley, terá dito que não mais teria coragem para cantar a sua própria canção – não sei se isto é verdade, tem ar de lenda urbana, mas a canção de Jeff Buckley impõe-se a qualquer outra, até, um bocadinho, ao original de Cohen.
"Hallelujah" não é uma canção de Natal ou uma canção de amor convencional: é um poema de amor total que usa um imaginário antigo, rico, e o reconcilia com a sensibilidade actual, a do homem que se questiona e questiona, que não sabe, que cai e se levanta, se desanima, anima e continua.
Poema de amor, desilusão e fé, "Hallelujah" abre, de uma forma muito bonita, a ideia de hallelujah. Sobretudo em Buckley, que teve de dar muito de si para chegar a esta guitarra assombrosa, a este ritmo, à voz a deslizar pela música como um corpo vivo, à intimidade delicada e insuportável, à textura exacta que cada verso encontrou para sair inteiro de cada nervo seu e soar inteiro em cada nervo nosso, a esta demora magnífica, à sílaba que prolonga no fim da canção, imediatamente antes de nos deixar sozinhos na noite escura.

Mais em:

aqui vai 3 verçoes, a original leonard cohen a de jeff buckley que ficou genial e a com legenda da musica kate voegele tanbem boa *--*
leonard cohen


Jeff Buckley
kate voegele


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Paramore ^^ Hayley Williams











UNICA Hayley Williams DA BANDA PARAMORE *----*

uma mulher sensasional com uma voz incrivel adoro seu jeito moleca rsrs

fán sou e senpre vou ser ^^


Hayley Williams cresceu em Meridian, Mississippi,[3] começou cantando na igreja e em paradas de ônibus. Ouvia as músicas que seus pais costumavam ouvir, depois de um tempo começou a gostar de 'N Sync. Hayley era uma garota tímida, mas quando completou seus 11 anos, quis encarar seriamente a música. Quando completou 13 anos, ela e seus pais se mudaram para Franklin, Tennessee. Durante esse período, ela entrou em uma banda de funk chamada "The Factory", onde conheceu Jeremy Davis (baixista do Paramore).

Depois de um tempo, Hayley conheceu na escola os irmãos Farro, Zac e Josh, que tinham uma banda[4]. Hayley disse a eles que sabia cantar e depois de um tempo eles a convidaram para fazer parte do grupo. Em 2004 formaram a banda Paramore[5] e a primeira canção que escreveram juntos foi "Conspiracy" que faz parte do primeiro álbum da banda[6]. Em 2005, John Janick, fundador da gravadora Fueled by Ramen, fechou um contrato com eles.[7] Ela também fez hóspede vocais em "Then Came to Kill" pela The Chariot, "Keep Dreaming Upside Down" por October Fall, "Fallen" por Death in the Park, The Church Channel' e 'Plea' por Say Anything e The Few That Remain por Set Your Goals, e apareceu junto dos outros membros do Paramore no videoclipe da música "Kiss Me", da banda New Found Glory. Com o Paramore ela já lançou os discos, All We Know Is Falling, Riot! e Brand New Eyes. Ela e o Paramore também lançaram um álbum ao vivo do show da sua turnê. Esse álbum foi chamado The Final Riot!.



Biografia

Nome: Hayley Nichole Williams

Data de nascimento: 27 de dezembro de 1988

Apelidos: Hbomb, Hayleyball, Hayles

Interesses: Musica, escrever, maquiagem, cabelo, moda, cinema.

Lugares Favoritos: Sua própria casa, Waffle House, Los Angeles, o ônibus da turnê.

Bandas Favoritas: Saves The Day, mewithoutYou, Slick Shoes, The Chariot, Now Now Every Children, No Doubt, Fireworks, Set Your Goals, Tegan and Sara, New Found Glory, H2O, Lemuria, The Swellers.

Filmes Favoritos: Quanto Mais Idiota Melhor (Wayne's World), O Genro Dos Meus Sonhos (Son In Law), Cemitério Maldito (Pet Sematary), Amor à Queima Roupa (True Romance).

Citações Favoritas:

"Let's throw away the hate and rock tonight." - Kid Dynamite

"And the day came when the risk to remain tight in a bud was more painful than the risk it took to blossom." - Anais Nin

Qual o ultimo livro que leu: Coraline, de Neil Gaiman.

domingo, 18 de julho de 2010

Anime Sekirei 1 e agora a segunda tenporada muito bom ^^







Sinopse:

Minato Sahashi é um jovem de 19 anos e pouca sorte, se é que podemos concluir isso. Falhou pela segunda vez consecutiva à admissão para a universidade, pois é uma das mais concorridas, não é popular entre as mulheres, não tem amigos e está desempregado. No entanto, a sua vida muda quando encontra-se com Musubi, uma bela mulher que reconhece-o como seu Ashikabi e lhe envolve em uma batalha entre 108 misteriosos e poderosos seres chamados Sekirei.

recomendo ^^ tem a primeira tenporada mais o ova e depois tem a segunda tenporada que ja começou

http://yokaianimes.com/multimidia/episodios/3025-sekirei-pure-engagement

o legal e vcs assistirem recomendo anime muito dinamico ^^

sábado, 17 de julho de 2010

Abū Nasr al-Fārābi (Persian Islamic philosopher, 870–950)



Estudou em Bagdá e Harran, viveu na Síria e no Egito, e estabeleceu-se depois na corte do soberano de Alepo, Saif al-Daoula.
Al-Farabi, que inaugurou a grande linha de filósofos muçulmanos da Idade Média, se interessou tanto por química, ciências naturais, física quanto por ética, ciência política e filosofia da religião. Foi também um bom músico e seu Grande livro da música colocou-o entre os principais teóricos do assunto. A palavra portuguesa alfarrábio é uma simples alteração do seu nome.
Na filosofia dizia-se ao mesmo tempo influenciado por Platão e Aristóteles e considerava que as doutrinas dos dois mestres da Antigüidade, longe de serem opostas, se complementavam. Al-Farabi formulou, com uma clareza até então desconhecida, a distinção entre a existência e a essência. Retomou a teoria aristotélica sobre a eternidade do mundo, o que lhe causou dificuldades com os círculos islâmicos ortodoxos. Mas o próprio Al-Farabi não separava a religião da filosofia e se servia de termos do Alcorão para traduzir os conceitos de filosofia grega.
Grande parte de sua obra é dedicada à política e à economia. Em seu tratado Epístolas sobre as opiniões do povo ou Estado modelo, o filósofo apresentou uma utopia platônica na qual a sociedade é comparada com um grande corpo único que estenderia suas ramificações à totalidade dos homens.

sabio e poeta

Mosleh al-Din Saadi Shirazi

 

SAADI (1184-1291)



"Aquele que aprende e não coloca em prática é como aquele que ara e não semeia"
Poeta persa. Nascido em Xiraz, estudou em Bagdad e transferiu-se para Isfahan, depois da invasão da pátria pelos mongóis. Passou então a correr mundo, entre 1226 e 1256. Depois da Índia, viveu em Damasco, como chefe árabe ou xeque, e, em Balbec, adquiriu fama de grande orador sacro. Retirou-se, depois, para o deserto, foi feito prisioneiro, até ser resgatado por um amigo rico, casando-se com a filha do benfeitor. Fez várias peregrinações a Meca, morrendo, em idade avançada, na cidade natal. É famoso por seu Divan, coleção de poesias líricas, e pelo Gulistan ("Jardim das Rosas"), contos morais, históricos e fantásticos, entrelaçados de trechos poéticos. Sua filosofia é que o divino está na natureza, e o poeta deve procurar as coisas com mais nitidez. No Gulistan há muitas anedotas, recordações e visões expressas com grande concisão e intenso amor da verdade.

 

Contos Sufi de Nasrudin

Mulla Nasrudin (Khawajah Nasr Al-Din) viveu no século XIV. Contou e escreveu histórias onde ele próprio era personagem. São histórias que atravessaram fronteiras desde sua época, enraizando-se em várias culturas. Elas compõem um imenso conjunto que integra a chamada Tradiçã Sufi, ou o Sufismo, seita religiosa de antiga tradição persa e que se espalha pelo mundo até hoje.

Paseio de Barco

Nasrudim às vezes levava as pessoas para viajar em seu barco. Um dia, um pedagogo exigente contratou-o para transportá-lo ao outro lado de um rio muito largo. Assim que se lançaram à água, o sábio perguntou-lhe se faria mau tempo.
- Não me pergunte nada sobre isto - disse Nasrudim.
- Você nunca estudou gramática ?
- Não
- Neste caso, metade de sua vida foi desperdiçada."
O Mulla não disse nada. Logo desabou uma terrível tempestade. O pequeno e desorientado barco de Mulla começou a encher de água. Ele se inclinou para o companheiro.
- Alguma vez você aprendeu a nadar ?
- Não – respondeu o pedante.
- Neste caso, caro mestre, toda sua vida foi desperdiçada, pois estamos afundando.

Desejos


A festa reuniu todos os discípulos de Nasrudin. Comeram e beberam durante muitas horas, sempre a conversar sobre a origem das estrelas e dos propósitos da vida. Quando já era quase de madrugada, preparavam-se todos para voltar para as suas casas. Restava um belo prato de doces sobre a mesa. Nasrudin obrigou os seus discípulos a comê-lo. Um deles, porém, recusou:
- O mestre está-nos a testar. Quer ver se conseguimos controlar os nossos desejos.
- Estás enganado. A melhor maneira de dominar um desejo, é vê-lo satisfeito. Prefiro que
vocês fiquem com o doce no estômago do que no pensamento, que deve ser usado para coisas mais nobres.

Nasrudin e o Ovo


Certa manhã, Nasrudin colocou um ovo embrulhado num lenço, foi para o meio da praça da sua cidade, e chamou aqueles que estavam ali.
- Hoje vamos ter um importante concurso! A quem descobrir o que está embrulhado neste lenço eu dou de presente o ovo que está dentro!
As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam:
- Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer esse tipo de previsões!
Nasrudin insistiu:
- O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que se parte facilmente. É um símbolo de fertilidade, e lembra-nos dos pássaros que voam para seus ninhos. Então, quem é que me pode dizer o que está aqui escondido?
Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha nas suas mãos um ovo, mas a resposta era tão óbvia, que ninguém resolveu passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação mística dos sufis? Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido em seu redor talvez fosse um preparado alquímico. Não, aquele louco estava a querer fazer alguém passar por ridículo. Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém respondeu.

Casamento

Nasrudin estava proseando com um conhecido , que lhe indagou:
- Mullah, responda-me, você nunca pensou em se casar?
- Sim, claro que já. Quando eu era jovem, determinei-me a achar o meu par perfeito. Cruzei o deserto,
cheguei em Damasco, e conheci uma mulher belíssima e espiritualmente muito evoluída; mas as coisas triviais, do dia a dia, a atrapalhavam.
Mudei de rumo e lá estava eu, em Isfahan; ali pude conhecer uma mulher com dom para as coisas materiais, da vida caseira, e além disso se mostrou muito espiritualizada. Porém, carecia de beleza física. Pensei: o que fazer?
E resolvi ir ao Cairo. Lá cheguei e logo fui apresentado a uma linda jovem, que também era religiosa, boa cozinheira e conhecedora dos afazeres do lar. Ali estava a minha mulher ideal.
- Entretanto você não se casou com ela. Porquê?
- Ah, meu prezado amigo,
ela também estava buscando o homem ideal.

O contrabandista

Volta e meia, Nasrudin atravessava a fronteira entre a Pérsia e a Grécia montado no lombo de um burro. Toda vez passava com dois cestos cheios de palha e voltava sem eles, arrastando-se a pé. Toda vez o guarda procurava por contrabando. Nunca o encontrou.
- O que é que você transporta, Nasrudin?
- Sou contrabandista."
Anos mais tarde, com uma aparência cada vez mais próspera, Nasrudin mudou-se para o Egito. Lá encontrou um daqueles guardas de fronteira.
- Diga-me, Mullá, agora que você está fora da jurisdição grega e persa, instalado por aqui nesta vida boa - o que é que você contrabandeava, que nunca conseguimos pegar?
- Burros.


A felicidade não está onde se procura

Nasrudin encontrou um homem desconsolado sentado à beira do caminho e perguntou-lhe os motivos de tanta aflição.
- Não há nada na vida que interesse, irmão. Tenho dinheiro suficiente para não precisar trabalhar e estou nesta viagem só para procurar algo mais interessante do que a vida que levo em casa. Até agora, eu nada encontrei.
Sem mais palavra, Nasrudin arrancou-lhe a mochila e fugiu com ela estrada abaixo, correndo feito uma lebre. Como conhecia a região, foi capaz de tomar uma boa distância. A estrada fazia uma curva e Nasrudin foi cortando o caminho por vários atalhos, até que retornou à mesma estrada, muito à frente do homem que havia roubado. Colocou a mochila bem do lado da estrada e escondeu-se à espera do outro. Logo apareceu o miserável viajante, caminhando pela estrada tortuosa, mais infeliz do que nunca pela perda da mochila. Assim que viu sua propriedade bem ali, à mão, correu para pegá-la, dando gritos de alegria.
- Essa é uma maneira de se produzir felicidade - disse Nasrudin.

Aprendendo a conversar com Deus

Nasrudin, certa vez, estava sem um burrico que o ajudasse em seus afazeres.
Desesperado, sem ter meios de encontrar um, começou a orar, pedindo a Deus que lhe enviasse um burrico. Rezou por algum tempo e, certo dia, ao andar por uma estrada, deparou-se com um homem montado num burrico e atrás levava um outro burrico mais jovem. Nasrudin aproximou-se do homem e este lhe disse:
- Mas que vergonha, eu estou trazendo um burrico de tão longe, estamos todos esgotados, e aqui está este homem descansado, sem fazer nada!
E ameaçando-o com uma espada, completou:
- Vamos! Coloque o burrico nas suas costas e venha comigo até a próxima cidade!’
Nasrudin, com medo não disse nada, simplesmente colocou o burrico em suas costas e seguiu o homem. Andaram por várias horas e Nasrudin estava exausto de tanto peso. Ao entardecer, chegaram na cidade mais próxima e o homem simplesmente fez Nasrudin descer o burrico das suas costas e seguiu adiante, sem sequer agradecer.
Nasrudin ergueu os seus olhos para o céu e disse:
- Está bem, Deus. Aprendi a minha lição. Na próxima vez serei mais específico...

O anúncio

Nasrudin postou-se na praça do mercado e dirigiu-se à multidão:
- Ó povo deste lugar! Querem conhecimento sem dificuldade, verdade sem falsidade, realização sem esforço, progresso sem sacrifício?
Logo juntou-se um grande número de pessoas, com todo mundo gritando:
- Queremos, queremos!
- Excelente! Era só para saber. Podem confiar em mim, que lhes contarei tudo a respeito, caso algum dia descubra algo assim.

Há mais luz por aqui

Alguém viu Nasrudin procurando alguma coisa no chão.
"O que é que você perdeu, Mullá?", perguntou-lhe
"Minha chave", respondeu o Mullá.
Então, os dois se ajoelharam para procurá-la. Um pouco depois, o sujeito perguntou:"Onde foi exatamente que você perdeu esta chave?"

"Na minha casa."
"Então por que você está procurando por aqui?"
"Porque aqui tem mais luz."

Em visita a Índia

O célebre e contraditório personagem sufi Mulla Nasrudin visitou a Índia. Chegou a Calcutá e começou a passear por uma de suas movimentadas ruas. De repente viu um homem que estava vendendo o que Nasrudin acreditou que eram doces, ainda que na realidade fossem chiles apimentados. Nasrudin era muito guloso e comprou uma grande quantidade dos supostos doces, dispondo-se a dar-se um grande banquete. Estava muito contente, se sentou em um parque e começou a comer chiles às dentadas.
Logo que mordeu o primeiro dos chiles sentiu fogo no paladar. Eram tão apimentados aqueles "doces" que ficou com a ponta do nariz vermelha e começou a soltar lágrimas até os pés. Não obstante, Nasrudin continuava levando os chiles à boca sem parar. Espirrava, chorava, fazia caretas de mal estar, mas seguia devorando os chiles. Assombrado, um passante se aproximou e disse-lhe:
- Amigo, não sabe que os chiles só se comem em pequenas quantidades?
Quase sem poder falar, Nasrudin comentou:
- Bom homem, creia-me, eu pensava que estava comprando doces.
Mas Nasrudin seguia comendo chiles. O passante disse:
- Bom, está bem, mas agora já sabes que não são doces. Por que segues comendo-os?
Entre tosses e soluços, Nasrudin disse:
- Já que investi neles meu dinheiro, não vou jogá-los fora.

O sermão de Nasrudin

Certo dia, os moradores do vilarejo quiseram pregar uma peça em Nasrudin. Já que era considerado uma espécie meio indefinível de homem santo, pediram-lhe para fazer um sermão na mesquita. Ele concordou.Chegado o tal dia, Nasrudin subiu ao púlpito e falou:
- Ó fiéis! Sabem o que vou lhes dizer?
- Não, não sabemos
- Enquanto não saibam, não poderei falar nada. Gente muito ignorante, isso é o que vocês são. Assim não dá para começarmos o que quer que seja - disse o Mulla, profundamente indignado por aquele povo ignorante fazê-lo perder seu tempo.
Desceu do púlpito e foi para casa. Um tanto vexados, seguiram em comissão para, mais uma vez, pedir a Nasrudin fazer um sermão na Sexta-feira seguinte, dia de oração. Nasrudin começou a pregação com a mesma pergunta de antes. Desta vez, a congregação respondeu numa única voz:
- Sim, sabemos
- Neste caso não há porque prendê-los aqui por mais tempo. Podem ir embora.
E voltou para casa. Por fim, conseguiram persuadi-lo a realizar o sermão da Sexta-feira seguinte, que começou com a mesma pergunta de antes.
- Sabem ou não sabem?
A congregação estava preparada.
- Alguns sabem, outros não.
- Excelente - disse Nasrudin - então, aqueles que sabem transmitam seus conhecimento para àqueles que não sabem.
E foi para casa.

Como Nasrudin criou a verdade

"Estas leis não tornam melhores as pessoas", disse Nasrudin ao Rei; "elas devem praticar certas coisas de forma a sintonizarem-se com a verdade interior, que se assemelha apenas levemente à verdade aparente."
O Rei decidiu que poderia fazer que as pessoas observassem a verdade – e o faria. Ele poderia faze-las praticar a autenticidade. O acesso a sua cidade era feito por uma ponte, sobre a qual o Rei ordenou que fosse construída uma forca. Quando os portões foram abertos ao alvorecer do dia seguinte, o Capitão da Guarda estava postado à frente de um pelotão para averiguar todos os que ali entrassem. Um édito foi proclamado: "Todos serão interrogados. Aquele que falar a verdade terá seu ingresso permitido. Se mentir, será enforcado."
Nasrudin deu um passo à frente.
"Aonde vai?"
"Estou a caminho da forca", respondeu Nasrudin calmamente.
"Não acreditamos em você!"
"Muito bem, se estiver mentindo, enforquem-me!"
"Mas se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!"
"Isso mesmo: agora sabem o que é a verdade: a sua verdade!"

O Tolo que era Sábio

Todos os dias o Mullah Nasrudin ia esmolar na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque: mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. Nasrudin sempre escolhia a menor. A história correu pelo condado. Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor. Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o a um canto da praça, disse:
- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros.
- O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque. Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar fazendo tolices.

"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!"

Nasrudin e o Varal

Um vizinho bateu à porta do Nasrudin e pediu:
- Nasrudin, você me empresta o varal de secar roupa que o de lá de casa se quebrou?
- Um momento. Vou perguntar à minha mulher.
Momentos depois Nasrudin voltou e disse para o vizinho:
- Desculpe vizinho, mas não vou poder emprestar o varal pois minha mulher está secando farinha nele.
O vizinho, surpreso, exclamou:
- Mas Nasrudin, secando farinha no varal??!!
E Nasrudin respondeu:
- É... quando não se quer emprestar o varal, até farinha se seca nele...

Meu olho dói!

Um camponês aproximou-se de Nasrudin e queixando-se de que seu olho doía, pediu-lhe um conselho.
Então Hodja disse-lhe:
- Outro dia meu molar doía, e não me acalmei enquanto não o arranquei.

Os melhores conselhos

Nasrudin começou a construir uma casa. Seus amigos, que tinham cada um sua própria casa, e eram carpinteiros, pedreiros, o rodearam de conselhos. Mulla estava radiante. Um após outro, e às vezes todos juntos, disseram-lhe o que fazer. Nasrudin seguia docilmente as instruções que cada um lhe dava. Quando a construção terminou, ela não se parecia em nada com uma casa.

- Que curioso! - disse Nasrudin - e contudo eu fiz exactamente aquilo que cada um de vocês me tinha dito para fazer!

O barco e o homem letrado

Em dada ocasião, Nasrudin estava em um barco com um homem letrado, quando o Mullá disse algo que contrariava as regras gramaticais:
- Você nunca estudou gramática? - perguntou o estudioso.
- Não, nunca - respondeu Nasrudin.
- Nesse caso, metade de sua vida se perdeu - retrucou outro.
Nasrudin ficou em silêncio durante algum tempo, quando finalmente falou:
- Você nunca aprendeu a nadar? - disse o Mullá ao homem letrado.
- Não, nunca - este respondeu.
- Então, nesse caso, toda a sua vida se perdeu. Estamos afundando.

Doente, Graças a Deus

Nasrudin, sentado na sala de espera do consultório médico, repetia em voz alta: "Espero que eu esteja muito doente", o que intrigava os outros pacientes. Quando o médico apareceu, Nasrudin repetia quase gritando:
"Espero que eu esteja muito doente".
"Por que você diz isso?", perguntou o médico.
"Detestaria pensar em alguém que se sinta tão mal como eu não tenha nada!".

contos sufi de sabedoria






Um Par de Calçados
Dois irmãos compraram um par de calçados e combinaram usá-los alternadamente. Mas quando chegaram em casa o irmão mais novo afirmou querer usá-los durante o dia. O irmão mais velho ficou muito aborrecido porque só poderia usar os sapatos à noite, o que o impediria de dormir. Os sapatos logo se gastaram. Disse o irmão mais novo: "Vamos comprar outro par". O irmão mais velho respondeu: "Chega de sapatos. Prefiro dormir à noite".
(O Correio da Unesco, no. 6, Junho de 1976)

História de uma Gota de Chuva
Uma gota de chuva caiu de uma nuvem de primavera e, vendo a grande extensão do mar, sentiu vergonha. "Onde está o mar e onde estou eu?", refletiu. "Comparada com ele, na verdade, eu não existo". Enquanto se julgava assim, com desdém, uma ostra a tomou em seu regaço e o Destino lhe deu forma em sua trajetória de maneira que uma gota de chuva se converteu, finalmente, em uma famosa pérola real.
Foi exaltada porque foi humilde. Chamando à porta da extinção, tornou-se existente.
(Saadi de Shiraz, Al-Bustan)

Pensando no Sultão
O sultão Harum ar-Rashyd perguntou a Bohlul (o louco): "Em que ocasiões pensas em mim?"
Bohlul respondeu-lhe: "Sempre que me esqueço de Alláh, me lembro de ti".
(Farid ud-Din Attar)

Arbítrio
Um derviche foi a uma quitanda e pediu alguma coisa. O quitandeiro disse: "Nada tenho agora". O derviche foi embora.
Perguntei ao quitandeiro: "Por que não lhe deste alguma coisa?"
Ele respondeu: "Não estava destinado por Alláh que recebesse alguma coisa".
Eu disse: "Alláh o destinou, mas você não permitiu que acontecesse. Se tivesses posto tua mão na caixa e a caixa te houvesse agarrado ou a tivesse machucado, de maneira que não pudesses colher o que procuravas, então dirias que Alláh não o queria."
(Shams de Tabriz)

Lobo explora disputa entre dois carneiros
Dois carneiros estavam lutando, enquanto o lobo olhava por trás de uma moita. "Lutem, lutem", disse o lobo para si mesmo. "Lutem até estarem exaustos demais para se moverem; então eu irei e comerei a ambos".
(Shaykh Muzaffer Ozak al-Jerrahi, Irshad)

O Gato Mestre
Abu Bakr ash-Shibli conta: Visitei a Nuri (Abu 'l-Husain Ahmed ibn Muhammad an-Nuri), e o vi sentado em meditação, e não mexia nem mesmo um pelo de seu corpo.
"Onde aprendestes um método de meditação tão excelente?" perguntei-lhe.
"De um gato espreitando diante da toca de um rato" respondeu-me. "E ele estava muito mais imóvel do que eu".
(Farid ud-din Attar, Tadhkirat-ul-Awliya)

A Serviço do Cão
Muhammad Baha'uddin Naqshband disse que ao começo de sua viagem no Caminho do Sufismo, conheceu um enamorado de Alláh, que ordenou-lhe tomar conta de alguns cães, com veracidade e humildade, e que a eles pedisse apoio. E disse-lhe "por causa do teu serviço a um deles, alcançarás enorme felicidade".
"Tomei essa ordem - relata Baha'uddin - com a esperança de achar o cão, e pela minha dedicação a ele, receber a graça. Certo dia que estava com os animais, senti que um dos cães adquirira grande estado de felicidade. Comecei a chorar na sua frente, até que ele deitou-se sobre seu lombo e alçou suas patinhas ao céu. Ouvi que dele emanava uma triste voz. Então levantei minhas mãos em súplica e comecei a dizer "Amin", até ele silenciar. Nesse momento, abriu-se uma visão para mim que levou-me a um estado onde senti que era parte de cada ser humano, e de cada criação nesta terra".


dhu jala walikran

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Filme Amor alem da vida!

Sinopse: Chris Nielsen (Robin Williams), Annie (Annabella Sciorra), sua esposa, e os filhos do casal fazem uma família feliz. Mas os jovens morrem em um acidente e o casal é bastante afetado, principalmente Annie. No entanto, eles superam a morte dos filhos e conseguem levar suas vidas adiante, mas quatro anos depois é a vez de Chris morrer em um acidente e ser mandado para o Paraíso. Mas não um Céu com arcanjos e harpas, pois lá cada um tem um universo particular e o dele é uma pintura (sua mulher coordenava uma galeria de arte). Enquanto tenta entender o Paraíso, onde tudo pode acontecer, bastando que apenas deseje realmente, Chris fica sabendo que Annie, dominada pela dor, comete suicídio. Assim, ele nunca poderá encontrá-la, pois os suicidas são mandados para outro lugar. Mesmo assim decide tentar achá-la, apesar de ser avisado que mesmo que a encontre, ela nunca o reconhecerá.

Elenco:
Robin Williams (Chris Nielsen)
Cuba Gooding Jr. (Albert)
Annabella Sciorra (Annie Nielsen)
Max von Sydow (Rastreador)
Jessica Brooks Grant (Marie Nielsen)
Josh Paddock (Ian Nielsen)
Rosalind Chao (Leona)
Lucinda Jenney (Sra. Jacobs)
Maggie McCarthy (Stacey Jacobs)
Wilma Bonet (Angie)
Matt Salinger (Reverendo Hanley)

Título Original: What Dreams May Come
Gênero: Drama / Romance
Tempo de Duração: 114 min
Ano de Lançamento: 1998
Qualidade: DVDRip
Formato: RMVB
Áudio: Português
Legenda: s/l
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Tamanho: 367 mb

link abaixo:


http://www.megaupload.com/?d=QPPPYB5H

Filme O invisivel muito bom ^^




Dados do filme
Titulo Original: The Invisible
Título Traduzido: O Invisível
Gênero: Suspense
Tamanho: 903MB
Duração: 01:51:15
Ano de Lançamento: 2007
Qualidade/Formato: Dvdrip / xvid
Audio: portugues e ingles
Servidor: megaupload
Qualidade do audio: 10 e video: 10
Agradecimento pelo link: rickslayer

Sinopse:
O estúdio criador de O Sexto Sentido e co-autor de Batman Begins nos trazem agora O Invisível, um thriller sobrenatural sobre um escritor que se vê preso entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, completamente invisível no primeiro. Nick (Justin Chatwin) tem um futuro brilhante até que é brutalmente atacado, abandonado é dado como morto. Agora no limbo, sua única chance de sobreviver é descobrir o mistério do que aconteceu com ele e o motivo, antes que seja tarde demais. Mas como solucionar um mistério quando a vítima é você?
link avaixo se deja baixar o filme:
http://depositfiles.com/pt/files/yxgg1s8ui

Historia real de reencarnaçao parte 1!

documentario bom sobre reençarnaçao confiram ^^

Historia real de reencarnaçao parte 2!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Anime emocionante sobre a vida pos a morte recomendo!!!

Sinopse:
Em um mundo após a morte, anjos lutam por seus destinos e futuro. Yuri a líder de um grupo de rebeldes que luta contra o deus que a destinou a ter uma vida sem propósito. Por outro lado, Tenshi, a presidente do conselho estudantil do outro mundo luta contra os membros do batalhão. Os membros do batalhão utilizam armas para lutar contra anjos e seus poderes sobrenaturais.

aqui se encontra o anime para downloads free 
http://yokaianimes.com/multimidia/episodios/1773-angel-beats#comment-5458